Muitas decisões que envolvem ética não são óbvias. O problema não está em desconhecer a regra, está em saber o que fazer quando a regra bate de frente com um interesse legítimo: uma meta, uma economia, uma pressão da liderança.
É nessas zonas cinzentas que o comportamento real aparece. E é exatamente aí que o roleplay atua.
Em vez de apenas ensinar o que pode ou não pode, o roleplay insere o colaborador em dilemas reais: um fornecedor mais barato, mas sem histórico confiável. Um pedido informal de alguém acima. Uma oportunidade boa demais para ser ignorada, mas que exige pular uma etapa.
A cada simulação, o participante precisa argumentar, justificar sua posição e sustentar sua decisão diante de um personagem que pressiona, insiste, tenta negociar. A IA reage conforme a postura da pessoa, o que faz de cada interação uma experiência única.
Esse tipo de treino mostra, na prática, que compliance não é só regra, é cultura. E essa cultura se fortalece quando os colaboradores têm espaço para refletir, escolher e aprender com seus próprios dilemas, antes de precisar agir de verdade.
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